segunda-feira, 7 de março de 2011

Ladrão engraçado



Esse é mesmo o chamado "cara-de-pau"

Curiosidades Sobre o Carnaval

carnaval

Sabe por que o Carnaval tem datas diferentes todo ano?
O primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Ou, o primeiro domingo após a lua cheia, posterior ao equinócio da primavera, é o domingo de Páscoa. Se o 14º dia da lua nova ou da lua cheia posterior ao equinócio da primavera cair no dia 21 de março e for sábado, o domingo de Páscoa será no dia 22 de março.
Entretanto, se a primeira lua cheia (isto é, o 14º dia após o equinócio da primavera) for 29 dias depois do 21 de março, o domingo de Páscoa só poderá ser 25 de abril, isto é, o mais tarde possível. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março, situa-se, necessariamente, entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode cair entre 22 de março e 25 de abril.
O domingo de carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.

A Doença Mais Antiga do Mundo

medico
Atualmente, médicos e especialistas têm conhecimento acerca de inúmeras doenças, de todas elas a mais antiga é a hanseníase. Os primeiros registros dessa doença datam de 1350 a.C.. Apesar de ser muito antiga, o tratamento eficaz da doença só foi descoberto no começo dos anos 80, com o desenvolvimento da poliquimioterapia.
A hanseníase é provocada pela bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como Hansen, ela agride principalmente os nervos e a pele, podendo, em estágios mais graves, resultar em deformações. A lepra, como era conhecida, consome, resseca, agride e penetra na pele, deforma nervos, músculos e ossos.
No início ela provoca uma dor quase insuportável que logo passa e é substituída pela perda da sensibilidade e dos movimentos. O nome foi alterado por causa do preconceito com o qual os portadores da doença eram tratados, no Brasil a lepra passou a ser conhecida como hanseníase.
Em números absolutos de hanseníase, o Brasil é o segundo país no ranking, perdendo somente para a Índia.

Curiosidades sobre o Olho Humano

olhosO olho é um órgão dos animais que permite detectar a luz e transformar essa percepção em impulsos elétricos. Os olhos mais simples não fazem mais do que detectar se as zonas ao seu redor estão iluminadas ou escuras. Os mais complexos servem para proporcionar o sentido da visão. O cristalino, uma lente natural, focaliza a imagem.
Os olhos compostos que se encontram nos artrópodes (insetos e animais similares) são formados por muitas facetas simples que dão uma imagem pixelada (não imagens múltiplas, como normalmente se crê).
Nos seres humanos e nos outros hominídeos a retina é constituída por dois tipos de células foto-receptoras, os bastonetes, que nos dão a percepção de claro e escuro, e os cones, que nos dão a percepção das cores.
Na maioria dos vertebrados e em alguns moluscos, a função do olho é permitir que a luz se projete em um painel sensível à luz, conhecida como a retina, na parte traseira do olho, onde a luz é detectada e convertida em sinais elétricos. Estes são transmitidos então ao cérebro através do nervo ótico. Tais olhos são tipicamente esféricos, preenchido com uma substância gelatinosa transparente chamada o humor vítreo, com uma lente, o cristalino e um diafragma, a íris, que regula a intensidade da luz que entra no olho. Nos humanos e outros mamíferos, a focalização é feita alterando a forma da lente através de um sistema de músculos. Os cefalópodes, peixes, anfíbios e serpentes conseguem a focalização encurtando a lente, como uma câmera focaliza.

Olhos de libelinha

Os olhos compostos são encontrados entre os artrópodes e são formados por muitas facetas simples que dão uma imagem pixelada. Cada sensor tem sua própria lente e pilhas fotosensíveis. Alguns olhos têm até 28.000 desses sensores, que são arranjados hexagonalmente, e que podem dar um campo de visão de 360 graus.
Os olhos compostos são muito sensíveis ao movimento. Alguns artrópodes(aranhas p.ex), incluindo muitos Strepsiptera, têm o olho composto de algumas facetas cada um, com uma retina capaz de criar uma imagem, que forneça uma visão de imagem-múltipla. Como cada olho vê um ângulo diferente, uma imagem fundida de todos os olhos é produzida no cérebro, fornecendo um ângulo muito largo, uma imagem de alta resolução.
Os estomatópodes possuem o sistema mais complexo de visão de cor do mundo animal. As trilobites, artrópodes extintos tinham olhos compostos, com as lentes formadas por cristais de calcite. Neste aspecto, diferem da maioria dos artrópodes, que têm os olhos macios. O número das lentes nos olhos das trilobites variou, de qualquer modo: algumas tinham somente uma enquanto outras tinham milhares de lentes em cada olho.
Alguns dos olhos mais simples podem ser encontrados em animais como os caracóis, que não podem realmente “ver” no sentido normal. Não têm pilhas fotosensíveis, nenhuma lente e nenhum outro meio de projetar uma imagem. Podem distinguir entre claro e escuro, mas não mais. Isto permite aos caracóis manter-se fora da luz solar direta. As aranhas saltadoras têm olhos simples grandes e outros menores, que as ajudam a caçar. Algumas larvas de insetos, como as lagartas, têm um tipo diferente de único olho (stemmata) que dá uma imagem incompleta.
O olho humano tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5cc.
O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Possui em seu exterior seis músculos que são responsáveis pelos movimentos oculares, e também três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa é constituída pela córnea e a esclera e serve para proteção. A camada média ou vascular é formada pela íris, a coróide, o cório ou uvea, e o corpo ciliar a parte vascular. A camada interna é constituída pela retina que é a parte nervosa
Oriem: Wikipedia

A Importância de Dormir Bem

dormir
Nada como uma ótima noite de sono para acordar novo e com mais disposição para enfrentar o dia. Muitas pessoas tem curiosidade em saber quanto tempo e como devem dormir. Pena que a rotina atarefada nem sempre permita um sono tranquilo. Se você é o tipo de pessoa que deixa de dormir para estudar ou trabalhar ou deixa que as aflições do dia-a-dia atrapalhem o seu sono, trate de relaxar.
Dormir bem é fundamental não somente para a melhorar a execução das tarefas diárias. O descanso é de suma importância para a sua saúde e o seu conforto. “O sono é uma necessidade  de recuperação essencial ligada a todos os órgãos do corpo. Funções essenciais como conservação de energia, metabolismo anabólico, amadurecimento do sistema nervoso central, consolidação da memória e secreção hormonal são desempenhadas”, explica a neurologista Andréa Bacelar, da Clínica Neurológica Dr. Carlos Bacelar, no Rio de Janeiro.

Partes do Sono

Segundo a neurologista, o sono é dividido em partes que geram ciclos. “As partes de sonolência e de sono leve fazem parte do sono superficial, que são os I e II estágios. Quando o sono se intensifica, a atividade elétrica cerebral fica mais lenta. Esse é o estágio III ou sono de ondas lentas, que representa o instante do descanso cerebral e da reorganização da memória”, enumera Andréa Bacelar.
O climax dos processos acontece no sono REM (Rapid Eye Moviment). É a fase em que sonhamos, em que ocorre o relaxamento completo da musculatura do corpo. “O REM equivale a cerca de 25% do nosso sono. Durante esse tempo, o corpo efetua a renovação de toda a musculatura. O conteúdo aprendido durante o dia é processado e armazenado na nossa memória”, explica a neurologista.
O neurologista Paulo Luciano Gomes, do Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, diz que todos os estágios são fundamentais para uma ótima noite de sono. “Qualquer parte do sono é importante, porque a atividade encefálica precisa desses diferentes ritmos”.

Quanto Deve dormir?

A quantidade de sono ideal depende de cada pessoa. Na Maioria dos casos, a população adulta precisa dormir de 6 a 8 horas por noite. “Eventualmente, uma pessoa saudável pode dormir menos que isso sem prejudicar a saúde. Só não deve se tornar rotina”, diz o neurologista.
Mesmo se dormir mal por uma noite não afete sua saúde, essa carência de sono será notada no dia seguinte: “Uma noite mal dormida interfere em todas as tarefas do dia-a-dia, desde o humor da pessoa até a sua produtividade no trabalho. Irritação, cansaço, sonolência e instabilidade emocional para enfrentar uma rotina estressante são alguns problemas enfrentados por quem dorme pouco”, alerta Paulo Luciano.
Nada de acumular sono para depois. A neurologista Andréa Bacelar recomenda a manutenção de um sono regular. “É fundamental entre a hora que se deita e se levanta. Quando dormimos menos em determinada noite, o que se deve fazer é antecipar um pouco a hora de ir para cama na noite seguinte. Se para tentar compensar a pessoa acordar muito mais tarde do que seu horário habitual ou então tirar um cochilo após o almoço, naturalmente ela terá maior dificuldade para dormir na noite seguinte, perpetuando o problema”.
Um dos agravantes que mais atrapalham o sono e tornam difícil ter uma noite tranquila é a rotina agitada que muitas pessoas têm. Grande parte da população não consegue se destrair dos problemas e acaba prejudicando seu sono. “A privação de sono, normalmente causada por preocupações, pode se tornar crônica, trazendo consequências irreversíveis para a saúde das pessoas”, alerta Andréa Bacelar, que dá dicas que vão ajudar a dormir melhor:
- Mantenha o quarto sempre com uma temperatura estável e agradável. Deixe o cômodo arejado durante o dia e escuro à noite;
- Estabeleça horários de dormir e acordar, respeitando seu ritmo biológico;
- Evite álcool ou bebidas com cafeína à noite;
- Evite o uso regular de tranqüilizantes para dormir;
- Faça refeições leves à noite;
- Evite fazer exercícios físicos perto da hora de dormir;
- Evite atividades estimulantes à noite.

Curiosidades sobre o Facebook

facebook

Facebook é uma rede social lançada em 4 de fevereiro de 2004. Foi fundado por Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes, ex-estudantes da Universidade Harvard. Inicialmente, a adesão ao Facebook era restrita apenas aos estudantes da Universidade Harvard. Ela foi expandida ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), à Universidade de Boston, ao Boston College e a todas as escolas Ivy League dentro de dois meses.
Muitas universidades individuais foram adicionadas no ano seguinte. Eventualmente, pessoas com endereços de e-mail de universidades (por exemplo, .edu, .ac.uk) ao redor do mundo eram eleitas para ingressar na rede. Em 27 de fevereiro de 2006, o Facebook passou a aceitar também estudantes secundaristas e algumas empresas. Desde 11 de setembro de 2006, apenas usuários com 13 anos de idade ou mais podem ingressar. Os usuários podem se juntar em uma ou mais redes, como um colégio, um local de trabalho ou uma região geográfica.
O website possui mais de 500 milhões de usuários ativos, a posição do Facebook no ranking de tráfego de visitantes do Alexa, subiu do 60º lugar para 7º lugar.
1 – O logotipo original do serviço era o rosto do ator Al Pacino.
2 – Em média, 200 mil pessoas se cadastram no Facebook todos os dias e permanecem 55 minutos no site.
3 – Um usuário médio tem 130 amigos.
4 – Entre os usuários, a categoria demográfica que mais cresce: mulheres acima de 55 anos (900% entre 2009 e 2010). A que mais cai: universitários (queda de 55% no mesmo período).
5 – O site é cheio de “Easter Eggs”, frases e mensagens ocultas que às vezes se revelam em determinadas buscas.
6 – O casaco preto com capuz sempre usado por Mark Zuckrberg em suas aparições é considerado uma marca registrada do site tanto quanto o logotipo azul.
7 – Um estudo mostrou que mulheres costumam ter 55% a mais de mensagens em seus murais.
8. Mais de 25 milhões de peças (links, notícias, posts, notas, álbuns de fotos, etc) são compartilhados a cada mês.
9. Mais de 300.000 usuários ajudaram a traduzir o site através da aplicação para traduções.
10. Existem mais de 100 milhões de usuários ativos atualmente acessando o site Facebook através de seus dispositivos móveis.
11. As pessoas que o acessam via celular o Facebook são duas vezes mais ativas do que os usuários não-móveis.
12. O usuário do Facebook está conectado em média com 80 páginas, grupos e eventos.
13. As pessoas gastam mais de 500 bilhões minutos por mês no Facebook.
14. Há mais de 1 milhão de empresários e colaboradores de 180 países no Facebook.
15. o Facebook tem mais de 500 milhões de usuários ativos

O Fósforo

fosforo

Quando criança, eu gastava a maior parte dos palitos de fósforo, tentando acender em algum lugar que não era do lado da caixa de fósforos. Eu queria fazer igual os cowboys e bandidos do velho cinema americano que acendiam um fósforo em qualquer lugar. Isso também acontece muito nos desenhos animados, você já viu?
Os anos passaram e eu finalmente entendi por que eu nunca seria capaz de repetir o que tenho visto na televisão. A razão é simples: o que existe hoje na nossa casa é chamado fósforo de segurança, que tem o material necessário para a combustão, dividido entre o palito e recipiente.
Além disso, o fósforo não é a cabeça do palito, mas a superfície áspera da caixa, que contém fósforo vermelho (uma das mais seguras maneiras de se usar o fósforo), sulfeto de antimônio (Sb2S3), trióxido de ferro ( Fe2O3) e goma arábica (cola). O palito é o clorato de potássio (KClO3) e não como muitas pessoas pensam que a pólvora.
Mas então por que colocar esse nome: Palito de Fósforo? Durante muito tempo, o fósforo foi realmente colocado no palito e acendia em qualquer superfície áspera. Na verdade, este tipo de palito ainda está lá, é tradicionalmente encontrado no Reino Unido.

Descubra como essa história começou…

A descoberta do fósforo
O palito de fósforo foi inventado no século XIX, porém a história do palito que mudou a forma de se fazer fogo se iniciou bem antes, em 1669, com a descoberta do fósforo (elemento químico P).
O alemão Hennig Brand, em suas tentativas de transformar metais em ouro, descobriu acidentalmente o elemento ao estudar amostras de urina. O material que obteve brilhava e, por essa razão, Brand batizou a substância de Phosphoros, que quer dizer “aquele que traz a luz, que ilumina”.
Em 1680, o britânico cientista Robert Boyle, um dos mentores e fundadores da química atual, observou que uma chama era gerada ao gerar atrito entre um pedaço de papel com fósforo em um pedaço de madeira coberto com enxofre.
Boyle acreditava que o fogo não era provocado apenas pela atrito, mas por algo próprio àquelas substâncias. E estava certo, tinha descoberto o princípio que levaria à invenção do fósforo.
Depois da descoberta, vários aparatos químicos para gerar fogo foram desenvolvidos na Europa. Alguns usavam a descoberta de Boyle, outros, hidrogênio, porém eram todos complicados e arriscados. Em 1805, um químico francês chamado K. Chancel criou um palito coberto de clorato de potássio e açúcar. Mas, como era preciso encharcá-lo em ácido sulfúrico para que queimasse, ele não fez muita fama.
Em 1827, o farmacêutico inglês John Walker descobriu que se combinasse, na ponta de um palito, sulfeto de antimônio, clorato de potássio, cola e amido, ele poderia ser aceso por atrito em qualquer superfície arida. Walker chamou os seus palitos de congreves, numa citação aos foguetes bélicos inventados por William Congreve em 1808.
Apesar do apoio de amigos, Walker decidiu não patentear sua invenção, registro que dá direitos exclusivos ao criador, pois desejava que ela fosse um bem público. Por isso, muitas pessoas a replicaram, inclusive Samuel Jones, que começou a vender os palitos com o nome de Lucifers (um dos nomes dados ao diabo).
Embora cheirasse mau e fossem perigosos (eram explosivos e às vezes acendiam sozinhos dentro da própria embalagem), os Lucifers ficaram muito famosos entre fumantes. Para evitar acidentes, os primeiros palitos eram carregados em estojos de metais ou de porcelana. Os mais finos eram feitos de ouro e prata e eram trabalhados como uma jóia.

Como Funciona o Filtro solar?

filtrosolar

O que é?

O filtro solar (também conhecido como protetor solar) é uma loção, spray ou produto tópico que ajuda a proteger a pele da radiação ultravioleta do sol, o que reduz as queimaduras solares e outros danos à pele, ultimamente ligado a um menor risco de câncer de pele. Entretanto, a loção de bronzeamento é um termo incorreto para o filtro solar, já que sua função é completamente diferente.
A loção de bronzeamento é usada para atrair raios UV para atingir um melhor bronzeado.Estas são comumente projetadas para o uso em piscinas se projetada ao ar livre pode ou não ter protecção FPS.
Os melhores filtros solares protegem tanto para UVB (radiação ultravioleta com comprimento de onda entre 290 e 320 nanometros), que pode causar queimaduras solares, e UVA (entre 320 e 400 nanometros), que causa efeitos danosos à pele a longo prazo, como envelhecimento prematuro da pele.
Muitos protetores solares contem tanto compostos orgânicos química orgânica que absorve a luz ultravioleta (como o oxibenzeno) ou um material opaco que reflete a luz (como o dióxido de titânio, o óxido de zinco), ou uma combinação de ambos. Tipicamente, materiais absortivos são referidos como bloqueadores químicos, já os materiais opacos como bloqueadores minerais ou físicos.
A dosagem para o filtro solar pode ser calculada usando a fórmula para a área de superfície do corpo e subsequentemente subtraindo a área comberta por roupa que dá proteção efetiva contra a radiação UV. A dose usada pela FDA nos testes de filtro solar é de 2 mg/cm². De uma amostragem calculada em uma monografia da FDA, se assumirmos um adulto mediano com altura de 1,63 m e peso de 68 kg com 82 cm de cintura, ele necessitaria de exatamente 29 g para cobrir sua área corporal não coberta (considerando que ele esteja vestindo uma sunga).
Ao contrário do aviso comum de que o filtro solar deve ser reaplica a cada 2-3 horas, uma pesquisa mostrou que a melhor proteção é alcançada com a aplicação 15-30 antes da exposição, seguida por uma reaplicação 15-30 minutos depois que a exposição ao sol começar. Mais reaplicações só são necessárias depois de atividades como natação, ou que a pessoa sue.
Entretanto, estudos mais recentes da Universidade da Califórnia indicam que o filtro solar deve ser reaplicado em duas horas para que mantenha sua efetividade. A não-reaplicação poderia causar até mais dano às células do que o não uso do filtro solar, devido à liberação de radicais livres extras emitidos por substâncias químicas presentes no filtro.
Uma redução significante à exposição solar inibe a produção de Vitamina D. Entretanto, a exposição ao sol excessiva tem sido conclusivamente relacionada a algumas formas de câncer de pele e sinais de envelhecimento precoce. A estação, latitude, hora do dia, cobertura de nuvens, tipo de pele e filtro solar, todos têm efeito na produção da vitamina D na pele, mas quinze minutos por dia de exposição direta ao sol geralmente é aceito entre os médicos para se atingir um ótimo na produção de vitamina D. Os especialistas geralmente recomendam uma caminhada de 15 minutos pela manhã ou final de tarde sem a utilização de filtro solar, para atingir essa necessidade.

Mecanismo de ação

Os principais ingredientes dos filtro solares são moléculas aromáticas conjugadas com grupos carbonil. Essa estrutura geral permite à molécula absorver raios ultravioleta de alta energia e liberar a energia como raios de baixa energia, desse modo prevenindo o ultravioleta, que é danoso à pele, de atingi-la. Então, quando da exposição à luz UV, a maioria dos ingredientes (com a exceção do avobenzona) não sofrem uma modificação química significativa, permitindo estes ingredientes reter o potencial de absorção de UV sem uma fotodegradação significante.
Tem dois tipos de “protetor” solar: o “químico” e o “físico”. O físico, muitas vezes chamado de bloqueador solar, contém maior quantidade de dióxido de titânio, que cria uma barreira para a passagem dos raios UV, ou seja funciona como um refletor – esses bloqueadores são aqueles que deixam uma camada branca sobre a pele, devido ao excesso de TiO2. Já os protetores químicos possuem substâncias que interagem com a radiação UV absorvendo-a e sofrendo mudanças em suas estruturas; assim a radiação UV é absorvida por essa fina camada de substâncias e não atinge os melanócitos – esse protetores não deixam aquela camada tão branca quanto os bloqueadores.

Fator de Proteção Solar

O FPS (Fator de Proteção Solar) é uma medida de laboratório que indica a efetividade do filtro solar; quanto mais alto o valor do FPS; maior a proteção que o filtro solar oferece contra raios UV-B (a radiação ultravioleta que causa a queimadura solar) e UVA (mais associada aos danos de longo prazo na pele). O FPS indica a relação entre o tempo que a pessoa pode se expor à luz solar usando filtro solar antes de se queimar e o tempo que ela pode ficar exposta à luz solar sem se queimar. Por exemplo, uma pessoa que se queimaria depois de 12 minutos no sol deve se queimar 2 horas (120 minutos) se protegida com um filtro solar de FPS 10 (10 vezes mais proteção). Na prática, a proteção de um filtro solar depende de fatores como:
  • O tipo de pele (cor) do usuário.
  • A quantidade que é aplicada e a freqüência de reaplicação.
  • Atividades que o usuário faz (por exemplo, nadar leva a uma perda de filtro solar da pele).
  • Quantidade de filtro solar que a pele absorve.
Para escolher o FPS deve se relevar as seguintes condições as pessoas têm que usar, no mínimo, FPS 15, inclusive quem tem pele mais morena defesa feita por unaniminidade pelos dermatologistas. A regra é: quanto mais clara for a pele, mais alto deve ser o FPS. Os dermatologistas garantem que vale a pena investir nos fatores de proteção mais altos, mesmo que as diferenças de proteção não sejam muito grandes -o FPS 15 filtra 93,3% da radiação ultravioleta B, enquanto o FPS 30 evita 96,7%. “Ainda não é possível se proteger 100%, porém com valores mais altos se consegue um aumento do espectro de proteção”, diz o dermatologista Humberto Ponzio.
O FPS é uma medida imperfeita do dano à pele porque um dano invisível e envelhecimento da pele também é causado pelo muito comum ultravioleta tipo A, que não causa vermelhidão nem dor. Os filtro solares convencionais não bloqueiam o UVA tão efetivamente quanto o UVB, e mesmo taxas de FPS acima de 30 podem significar baixos níveis de proteção contra UVA, de acordo com um estudo realizado em 2003 feito por pesquisadores. De acordo com outro estudo de 2004, o UVA também causa danos ao DNA de células mais profundas da pele, aumentando o risco de ocorrer melanoma maligno. Até mesmo alguns produtos rotulados como “proteção contra o amplo espectro UVA/UVB”, não provêm boa proteção contra raios UVA . A melhor proteção contra o UVA é provida por produtos que contêm óxido de zinco, avobenzona e mexoryl®. Dióxido de titânio provavelmente provê boa proteção, mas não cobre todo espectro do UVA.
Devido à confusão criada pelos consumidores sobre o grau verdadeiro e a duração da proteção oferecida, restrições nos rótulos do produtos são impostas em vários países. Nos Estados Unidos em 1999, a Food and Drug Administration (FDA) decidiu instituir o rótulo de FPS 30+ para filtros que oferecem mais proteção, e uma restrição similar foi tomada na Austrália. Essa atitude foi tomada para desencorajar empresas a produzirem falsos títulos com relação ao nível de proteção oferecida (tal como “proteção o dia inteiro”), e porque um filtro com FPS acima de 30 não provê proteção significamente maior [3].
O FPS pode ser medido aplicando-se o filtro na pele de um voluntário e medindo-se quanto tempo leva até que ocorra queimadura ao ser exposto a uma luz solar artificial. Nos EUA, tal teste in vitro é requisitado pela FDA. Também pode-se medir in vitro com a ajuda de um espectroscópio especialmente desenvolvido. Neste caso, a verdadeira transmitância do filtro é medida, juntamente com a degradação do produto devido à exposição à luz solar. Nessa medição, a transmitância do filtro deve ser medido sob todos comprimentos de onda na faixa do UVB (290–350 nm), juntamente com a tabela de quão efetivos os vários comprimentos de onda causam queimaduras (o espectro de ação eritemal) e a verdadeira intensidade espectro da luz solar (veja a figura). Tais medições in vitro apresentam muito boa concordância com as medições in vivo. [4]
Matematicamente, o FPS é calculado de dados medidos como: \mathrm{FPS} = \frac{\int A(\lambda) E(\lambda)d\lambda}{\int A(\lambda) E(\lambda)/\mathrm{MPF}(\lambda) \, d\lambda}, onde E(λ) é o espectro de radiação solar, A(λ) é o espectro de ação eritemal, e MPF(λ) é o fator de proteção monocromática, todas funções do comprimento de onda λ. O MPF é grosseiramente o inverso da trasmitância num dado comprimento de onda.
A fórmula acima demonstra que o FPS não é simplesmente o inverso da transmitância na região do UVB. Se isso fosse verdade, aplicar duas camadas de FPS 5 deveria ser equivalente ao FPS 25 (5×5). A verdadeira combinação de FPS é sempre menor que o quadrado de uma camada única de FPS.
Fonte: Wikipédia.org